O Subcomandante-Geral da PMPI, Coronel PM Costa Lima, esteve presente na assinatura do Decreto de criação das Regiões Integradas de Segurança Pública – RISP, das Áreas Integradas de Segurança Pública – AISP, e o lançamento do Núcleo de Ciências Aplicadas à Segurança Pública – DataSSP, em parceria com a Universidade Federal do Piauí, Universidade Estadual do Piauí e Instituto Federal do Piauí. A solenidade foi realizada às 11h30, no Palácio de Karnak.
Durante a solenidade, foi assinado, ainda, o Termo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Segurança Pública, a Universidade Federal do Piauí, Universidade Estadual do Piauí e Instituto Federal do Piauí com o objetivo de criar o Núcleo de Ciências Aplicadas à Segurança Pública – o DataSSP, vinculado à Diretoria de Inteligência da SSP-PI. Com a parceria, será possível desenvolver ferramentas tecnológicas para a prevenção de crimes através do uso da Inteligência Artificial e de modelos estatísticos, dando maior eficácia às políticas públicas.
As AISPS têm o objetivo de delimitar geograficamente as áreas em que as Polícias Civil e Militar atuarão em conjunto, integrando Delegacias Regionais, Distritos Policiais e Batalhões da Polícia Militar. A medida já é adotada em quase todos os Estado, como Ceará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, e possibilita o compartilhamento de informações, acompanhamento de indicadores e uma gestão voltada aos resultados.
No Piauí, as Áreas Integradas de Segurança serão compostas por 31 unidades territoriais, levando em consideração os territórios de desenvolvimento do Estado. Cada uma delas contará com um Batalhão da Polícia Militar, uma Delegacia Regional e um Conselho Territorial de Segurança Pública.
A nova sistemática também impacta a integração das forças de segurança pública, garantindo maior eficiência no atendimento ao cidadão, com ações direcionadas e responsabilidade territorial, facilitando o trabalho de identificação e mapeamento de ocorrências.
De acordo com o Secretário de Segurança, Chico Lucas, as ações visam otimizar os trabalhos ostensivos e investigativos das Forças de Segurança do Estado. “Essas medidas irão garantir uma maior eficiência no atendimento ao cidadão, fortalecendo a sensação de segurança. E no final, é integrar o atendimento e que as pessoas se sintam mais seguras. Essa integração nos últimos dias está sendo em intensa, principalmente a níveis de operação policiais.”