O Comandante-Geral da PMPI, Coronel PM Scheiwann Lopes, participou da solenidade alusiva aos 200 anos da Batalha do Jenipapo na manhã desta segunda-feira (13) em Campo Maior. Uma das mais decisivas batalhas pela Independência do Brasil.
Além dos eventos de caráter religioso, foi realizada a Solenidade Cívico-Militar em comemoração ao 200° Aniversário da Batalha do Jenipapo, com desfile militar. Houve apresentação da peça teatral "A Batalha do Jenipapo" seguida de entrega da medalha "Heróis do Jenipapo" e outorga da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, no Monumento Heróis do Jenipapo.
O Governador Rafael Fonteles destacou: “De historia para o Piauí e para o Brasil, esse 13 de março de 2023, 200 anos em que heróis do Piauí, homens e mulheres simples batalharam contra as tropas portuguesas e garantiram a independência do Brasil. Um momento importante que aqui homenageio as forças armadas e as forças policiais do estado do Piauí ao lado aqui do nosso Coronel Scheiwann que tem tanto serviço tem prestado ao nosso estado”.
“ Aqui homenageamos os nossos ancestrais, dando força e motivação para a nossa sociedade seguir firme e forte no progresso do nosso estado, celebrando justamente a bravura desses homens e mulheres piauienses que ajudaram a escrever essa bela página na história do Brasil, especialmente do Piauí. Homens e mulheres que aderindo a independência do país e mantiveram a unidade da Federação. Com eles a Polícia Militar do estado do Piauí, composta por homens e mulheres também maioria desta terra, se dedicam diuturnamente em prol da sociedade, parabéns aos nossos heróis do 13 de março. ”, explicou o Comandante-Geral da PMPI, Coronel PM Scheiwann Lopes.
“Estamos aqui comemorando na verdade a luta de heróis e heroínas. Aqui no Piauí quem simboliza isso é a nossa gloriosa Polícia Militar do Piauí. Minha saudação a cada policial em cada lugar do Piauí e a certeza que a gente tem o reconhecimento de todo o importante trabalho que também faz hoje com outras lutas e outras vitórias, parabéns”, disse o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
Foi conferida a Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, Grau Cavaleiro: Marcella Prado Albuquerque e Maria Das Graças Camelo De Oliveira. No Grau Oficial: Ananias Ribeiro Do Nascimento Neto, Anderson Luís Vale Alves, Antonio Abreu Costa, Cleverson Moreira Lino, Francisco Das Chagas Silva, Francisco Das Chagas Soares Da Silva, Francisco Félix De Sousa Neto, Glauf Sidney Duarte Moreira Júnior, Glínia Cavalcante Nogueira Lopes, Hilton Gomes De Oliveira, José De Ribamar Bandeira Filho, José Do Egito Barbosa, José Gerardo Da Fonseca Soares, Juarez Ferreira De França Júnior, Leonardo Rodrigues Barreto De Carvalho, Mayara Suelenn Bastos Silva, Mizarléa Aparecida De Lima Almeida, Olívia Floriano Da Costa Nogueira, Rodrigo Antonio Bona Ibiapina e Rosélia Galvão Pereira. No Grau Comendador: Clemilton Da Silva Ferreira, Danilo Alves Do Nascimento, Karine Silva Tito, Marcelo Nunes Nolleto, Rivelino De Moura Silva, Roberto Gabriel Delgado, Sérgio Roberto Rosas Tarabossi e Washington Luís De Sousa Bonfim. No Grau Grande Oficial: André Luiz Ribeiro Campos Allão. No Grau Grã-Cruz: Richard Fernandez Nunes.
Batalha do Jenipapo
13 de março de 1823. Data que ocorreu a Batalha do Jenipapo, nas proximidades do Rio Jenipapo, no atual município de Campo Maior, no Estado do Piauí. A data é tão importante para os piauienses que passou a ser estampada na bandeira do Estado, por meio da Lei Estadual nº 5.507, de 17 de novembro de 2005, atendendo uma antiga reivindicação da comunidade acadêmica, em reconhecimento da importância histórica para a independência do Brasil. Entretanto, a batalha ainda é desconhecida pela maioria dos brasileiros.
Jenipapo contribuiu para garantir um Brasil unido de norte a sul. Nesse sentido, esclarecem Gervásio Santos e Kenard Kruel (18): “A batalha do Jenipapo, sem dúvida alguma, decidiu o destino da independência brasileira na região nortista, pois se Fidié tivesse suplantado a revolta no Piauí, marcharia contra cearenses e pernambucanos. Contando, já, com a fidelidade do Maranhão e do Pará, anexaria essas províncias aos povos aliados do império português no Norte do Brasil. Teríamos, então, ou um Brasil dividido ou uma nova guerra a ser travada”.
Fotos: Jardenya Bezerra, Mateus Araújo e Ailton Barros
