Hoje, sexta-feira (10), encerra o 1º Curso de Geoprocessamento e Sistema de Informações Geográficas (SIG) realizado pelos policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental da PMPI (BPA), com aulas teóricas e práticas durante toda a semana.
O Capitão PM Josué, Chefe da PM-3 do BPA, falou do surgimento da ideia do curso e destacou a importância dessa tecnologia para a Polícia Ambiental. “A partir do curso que nós realizamos no Mato Grosso do Sul, observamos que eles utilizam rotineiramente e com comodidade as ferramentas de geoprocessamento, isso facilita o policiamento e a fiscalização ambiental. O planejamento prévio de monitoramento é importante, e a partir daí surgiu a ideia de montarmos um setor de geoprocessamento na nossa unidade, e quando estava em uma palestra em Piripiri, conheci o Professor Lindemberg, e ele prontamente contribuiu para montarmos esse curso de extensão”, concluiu o Capitão.
O Professor do Curso de Geoprocessamento do IFPI, Adriano D’Carlos, que está ministrando aulas nesse curso, destacou a importância desse conhecimento tanto para o policiamento do BPA quanto para todos os outros batalhões de segurança pública. “Este curso traz conhecimento na área da cartografia, geoprocessamento, sistema de informação geográfica, assim como o uso dos drones para atender a demanda específica. Estamos trazendo o máximo de informações possíveis para que essa área de geoprocessamento possa ser desenvolvida dentro do batalhão, para que as ocorrências possam ser georreferenciadas, com banco de dados geográfico e também o uso do drone para auxiliar no trabalho de monitoramento, fiscalização e das ocorrências”, ressaltou Adriano.
E o Professor do ensino básico técnico tecnológico do IFPI, Reurysson Morais, que abordou sobre a legislação e teoria do uso das ferramentas de monitoramento e a prática da utilização dos drones, agradeceu o convite e demonstrou estar contente com essa parceria entre as instituições UFPI, IFPI e PMPI, pois “mostra o empenho que a Polícia Militar está tendo de melhor gerir as questões ambientais. A polícia ambiental necessita fazer levantamento dos dados ambientais utilizando geotecnologia, então nós viemos dar esse suporte no uso do sistema de informações geográficas, para facilitar o trabalho no monitoramento do meio ambiente e autuações ambientais. É o primeiro passo de uma parceria que deve perdurar por mais tempo”, previu o professor.
Postagem: SAV Alveralicy
Fotos: Sgt Paulo Brito
DCOM