*Museu da PMPI abre as portas para toda a comunidade em Teresina e revela acervo histórico que conta os 190 anos da corporação*

O Museu da Polícia Militar do Piauí, que leva o nome do Tenente Coronel Luiz Santos, está de portas abertas para receber toda a comunidade — civil e militar. Localizado no Quartel do Comando Geral (QCG), na Avenida Higino Cunha, bairro Cristo Rei, em Teresina, o espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

De acordo com o coronel Marcus Vinicius, Diretor de Patrimônio Imobiliário e Cultural Imaterial da PMPI, o museu é mais do que um local de exposição. Trata-se de um verdadeiro acervo vivo da história da corporação que celebra 190 anos em 2025, com fardamentos, documentos, armamentos e outros itens históricos. Segundo ele, o museu é um importante espaço de interligação do presente com o passado e o futuro, permitindo conhecer documentos históricos que mostram desde a grafia antiga até armamentos e veículos que marcaram época. 

"O museu é um importante espaço de interligação do presente, com o passado e o futuro, porque a partir do museu nós podemos conhecer um pouco dos documentos históricos relacionados à polícia militar e de certa forma ao estado do Piauí e sociedade piauiense. Você pode ver que no nosso acervo nós temos documentos que a própria grafia, a gramática remete a uma época da nossa história, como também veículos, armamentos, fardamentos, que estão até ligados não só a própria polícia militar, como também a outros meios da cultura piauiense. Interligam o futuro, porque a partir desses documentos históricos, a gente tem uma fonte primária de estudo”, destaca. 

A ideia do espaço surgiu em 2007 como um memorial. Desde então, passou a receber e coletar itens do atual acervo, que continua em expansão e catalogação. A transformação oficial em museu ocorreu por meio da Lei 8.034/2023. O coronel reforça ainda que o museu terá papel importante em parcerias com instituições acadêmicas. “Enquanto museu, a gente pode participar e contribuir com pesquisas. Isso ajuda a entender e criar nossa própria identidade institucional. Uma instituição que não resgata sua história e cultura prejudica a formação do seu futuro”, completa.

O sargento Uziel, um dos responsáveis pelas visitas, destaca que o museu oferece uma verdadeira imersão na história da corporação e do estado do Piauí. Segundo ele, o acervo conta com documentos históricos, uniformes antigos do tempo do Império e armas usadas em batalhas como a do combate à Coluna Prestes e a grupos de cangaceiros.

“A valorização da história é fundamental não apenas para a PMPI, mas para toda a sociedade. Preservar a memória institucional é manter viva a trajetória de dedicação, sacrifício e serviço prestado ao povo piauiense ao longo dos anos”, afirma.

Nesta semana, o museu recebeu a visita dos alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSD), durante a disciplina História e Identidade da PMPI. O aluno Aragão comentou a experiência:

“Nunca tinha visto tantas peças antigas juntas que narram a história da PMPI desde sua criação em 1835. Me senti como se estivesse viajando no tempo. As exposições me ajudaram a entender melhor a história da PMPI e me pareceu mais viva do que nunca. Agora estou muito mais curioso para aprender. Recomendo a todos que conheçam este museu e a bela história que ele conta em detalhes", finaliza.