Na manhã de ontem (03), ocorreu a Aula Inaugural do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS/2018), no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG). O evento contou com a presença do Comandante Geral da PMPI, Coronel Lindomar.
Segundo o Diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa da PMPI (DEIP), Coronel Silva Ramos, muitas vezes a Instituição tem agido na consequência dos problemas de segurança e, para atuar na causa, tem que necessariamente passar pela qualificação. “Nossos policiais, hoje, têm uma mente muito aberta para o conhecimento, nós apostamos que eles continuem assim. A grande maioria tem curso superior, ou seja, procurou uma qualificação paralela além dos cursos no campo da educação continuada que a DEIP vem pregando, apesar dos parcos recursos que tem. Nós estamos aqui, acima de tudo, para equacionar os nosso meios e tentar otimizar”, afirmou o Coronel, que explicou, ainda, como será realizado o CAS/2018, “Nós temos 140 alunos, matriculados, vai funcionar em regime semipresencial, ou seja, uma semana de aula contínua aqui, em outra semana eles estão nos polos. Nós temos uma plataforma de interação. Essa dinâmica foi adotada, sobretudo, para não esvaziar os Batalhões de áreas, especialmente do interior, e nós temos um ano atípico, que é o ano eleitoral, e a final de copa, em que a gente precisa de uma assistência maior à população”, completou o Coronel.
O Defensor Público do Estado do Piauí, Igo Castelo Branco de Sampaio, apresentou aos alunos do CAS/2018 e aos demais presentes a palestra Direitos Humanos, Cidadania e os desafios da Segurança Pública no Brasil. “O que a gente quer colocar é que o policial militar se reconheça como um sujeito de direitos, que faça parte dos direitos humanos, porque, à medida que ele internaliza essa ideia de direitos humanos, ele passa a agir de forma diferenciada. Outra ideia também é a gente estar discutindo e conversando para fora da Instituição. A gente coloca a Defensoria Pública como órgão para fazer essa mediação. A gente tem que mudar a cultura da polícia ser vista como violadora para promotora, para garantidora desses direitos humanos”, enfatizou o Defensor Público.
Postagem: Cabo PM Larissa
Fotos: Sargento PM F. Carvalho
DCOM