O Comando Geral da Polícia Militar do Piauí enviou Oficiais do BPRONE/CPE e Diretoria de Inteligência/PMPI para a IV edição do Curso de Intervenções Estratégicas em Movimentos Sociais da Polícia Militar de Minas Gerais. A formatura ocorreu na última sexta-feira (05) de maio, onde os Oficiais da PMPI lograram êxito.

Na visão do Comando, o curso é uma oportunidade que a PM tem de se aprimorar frente à dinâmica social. O curso teve uma duração de 15 (quinze) dias, habilitando aos profissionais de segurança pública a se tornarem especialistas na gestão de Intervenções Estratégicas em Movimentos Sociais, entendendo a gênese e desenvolvimento desses movimentos, bem como, compreendendo os aspectos jurídicos que os envolvem. 

O foco das atividades foi voltado para o controle de distúrbios, com a finalidade de habilitar, capacitar e especializar agentes de segurança pública às atividades de gerenciamento e gestão de incidentes críticos que envolvam conflitos sociais, grandes eventos esportivos e culturais, reintegração de posse, conflitos agrários, manifestações reivindicatórias, greves e restabelecimento da ordem pública.

No período das instruções os alunos realizaram diversos treinamentos práticos e teóricos. Foram abordadas temáticas ligadas à negociação, oratória, processo de tomada de decisões, aspectos jurídicos e sociológicos, metodologia de capacitação de forças especializadas, movimentos sociais, neurolinguística (PNL), Inteligência de Segurança Pública, instruções com Materiais e Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), gestão de grandes eventos e torcidas organizadas, entre outros, perfazendo um total de 100 h/a. 

O Comando da PMPI torna-se vanguardista quando alia o fator operacional (atividade fim) com a Atividade de Inteligência como fator acessório, pois o planejamento e a tomada de decisão ficam mais respaldados, atendendo os princípios constitucionais que regem as forças de segurança do Estado e a sociedade. 

O curso IEMS neste ano de 2017, contou com cerca de 55 discentes, sendo 30 oficiais e sargentos da própria PMMG, dois policiais rodoviários federais e 23 agentes de segurança de outros Estados da Federação, sendo eles: Amazonas, Amapá, Rondônia, Ceará, Paraíba, Piauí, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Brasília, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

O Corpo docente foi formado por Oficiais com pós-doutorado, mestres e especialistas em diversas áreas do conhecimento. Participaram ainda como convidados em mesas de debate, integrantes de movimentos sociais (MST, ativistas de movimentos locais etc.), que com suas contribuições fortaleceram sobremaneira a construção do conhecimento, gerando dessa forma um melhor entendimento das questões reivindicatórias e sociais de cada um, sempre com o foco no diálogo e melhor resolução.